É a localidade mais a noroeste da Andaluzia, fazendo fronteira com a Extremadura e Portugal. A azinheira, juntamente com o sobreiro -e mais tarde o carvalho-, é a árvore caraterística da zona e de praticamente toda esta faixa ocidental de Espanha.

Segundo algumas lendas, o nome provém de uma árvore solitária sob a qual se reuniam os contrabandistas fronteiriços; mas, embora a atividade de contrabando tenha estado presente desde há muito tempo e até recentemente nestas terras, e haja provas disso na própria toponímia –Cuesta del Contrabandista– e talvez até no próprio gentilicio –marocho-, a imposição do nome Encinasola deve ser mais antiga, pelo que não pode referir-se ao contrabando. Para uma explicação mais extensa deste topónimo, bem como do vizinho nome português Barrancos e dos topónimos menores dos arredores, ver. García Sánchez (2023).

Bibliografia citada

García Sánchez, Jairo Javier (2023). “Análisis toponímico de un territorio fronterizo iberorrománico: Encinasola junto a Barrancos y el barranqueño”. Corbella, Dolores, Josefa Dorta y Rafael Padrón (eds.), Perspectives de recherche en linguistique et philologie romanes, Textes choisis par la Société de linguistique romane, Strasbourg: Éditions de linguistique et philologie (ELiPhi) / Société de linguistique romane (SLR), pp. 499-508 (DOI: 10.46277/SLR.18.2023.499-508).